Ambiente virtual de debate metodológico em Ciência da Informação, pesquisa científica e produção social de conhecimento

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Revista Anales de Documentación

A partir de 2011 la revista Anales de Documentación editada por la Facultad de Comunicación y Documentación de la Universidad de Murcia, publicará dos números al año, uno en febrero-marzo y otro en septiembre-octubre. Además, la gestión de la revista pasó a ser realizada con OJS por lo que permite la suscripción de lectores y deja el envío de artículos y reseñas bibliográficas permanentemente abierto. Anales de Documentación está indizada en la bases de datos LISA, LISTA, ISOC, en los repositorios digitales e-revistas@s, E-LIS y Redalyc y recogida en DICE y en el Catálogo Latindex. Todos los números publicados desde 1998 también están a  disposición en pdf.

Para acceder a los Anales de Documentación pulse acá. Para más informaciones entre en contacto con el director Isidoro Gil Leiva en isgil@um.es

*********************************************
VOLUMEN 13 publicado en junio de 2010 (ÚLTIMO):


Investigaciones y estudios
Tratamiento informativo de la prensa hacia la figura –persona y actor- de Francisco Rabal desde 1951 a 2001
  -Miguel Ángel Blaya Mengual
El movimiento Open Archives Initiative (OAI) y su repercusión en la difusión del Conocimiento
  -María Dolores Borgoñós Martínez
Evaluación de la alfabetización informacional en el sector de la salud
  -Sania Cisneros Velázquez
Los libros electrónicos: la tercera ola de la revolución digital
  -José Antonio Cordón García, Julio Alonso Arévalo y Helena Martín Rodero
La importancia de los números especiales “fin de temporada” de la revista 6Toros6 como fuente de información especializada para la práctica periodística
  -María Verónica de Haro de San Mateo
Componente de formación del Plan Nacional de Lectura y Bibliotecas en Colombia: una apuesta de educación virtual
  -Edgar Allan Delgado Fuentes
Documentos y poder: órdenes del discurso
  -Alejandro Delgado Gómez
Fuentes de análisis para el estudio de la prensa diaria
  -Juan Ramón Fernández Gil
Web of Science vs. SCOPUS: un estudio cuantitativo en Ingeniería Química
  -María Isabel Escalona Fernández, Pilar Lagar Barbosa y Antonio Pulgarín Guerrero
Actualización del modelo de portal periodístico de prensa española
  -Rosana López Carreño y Juan Antonio Pastor Sánchez
Concepto, forma y longitud de los términos preferentes del tesauro: una propuesta de indicadores de calidad
  -Ana María Martínez et al.
Análisis de la correlación entre la audiencia web de los medios digitales de prensa española y su visibilidad en gestores sociales en noticias
  -Enrique Orduña Malea
Estructuras expositivas en documentación notarial del País Vasco
  -Asier Romero Andonegi
Los “niños de Morelia” y su tratamiento por la prensa mexicana durante el año 1937
  -Alfonso Sánchez Ródenas
De la planeación normativa a la planeación estratégica: el CONPAB y el Plan de Desarrollo Bibliotecario
  -Egbert John Sánchez Vanderkast
Proyección internacional de la producción científica en español
  -Verónica Vivanco Cervero

Traducciones
Manual de SKOS (Simple Knowledge Organization System, Sistema para la Organización del Conocimiento simple)
  -Grupo de trabajo del W3C

Reseñas
Información y Referencia en entornos digitales. Desarrollo de servicios bibliotecarios de consulta, de Merlo Vega, José Antonio. 
  -M.ª Dolores Ayuso García
El libro español del Renacimiento: la “vida” del libro en las fuentes documentales contemporáneas, de Pedraza Gracia, Manuel José.
  -Antonio Carpallo Bautista
Catálogo de la biblioteca romana del cardenal Luis Belluga: transcripción, estudio y edición. Vilar Ramírez, Juan Bautista; Sánchez Gil, Francisco Víctor y Vilar, María José. 
  -Cristina Herrero Pascual

*********************************************
 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pesquisa sobre Lingerie de Luxo com as mulheres do DF.


Essa pesquisa realiza uma análise aplicada à escolha de lingerie, avaliando o consumo de luxo por mulheres do DF.

As informações são totalmente confidenciais e só serão usadas para análises estatísticas.

Leva-se, no máximo, 15 minutos para responder!!!

Por favor, participem!!!

Para acessar o questionário clique aqui.

Se você tiver interesse em receber o relatório da pesquisa, por favor envie um e-mail para marinalafeta@gmail.com

Dúvidas e sugestões, também envie um e-mail para marinalafeta@gmail.com

Obrigada!

Graduanda da UnB em Administração de Empresas
Monografia: Consumo de luxo - uma análise aplicada à escolha de lingerie
Professora orientadora: Doutora Solange Alfinito

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A preservação da autenticidade na era digital.


Recentemente foi publicado o artigo Preserving authenticity in the digital age por Sharon Adam da San Jose State University, California. O texto retoma temas clássicos da diplomática e temas mais contemporâneos, como os colocados pelo projeto InterPares (ver aqui) e a automação da preservação da autenticidade. Trata-se de um excelente trabalho para marcar as especificidades da Arquivologia, que nem sempre podem ser contempladas por abordagens generalizantes de uma vertente da Ciência da Informação, que a entende como  uma evolução da Biblioteconomia, centrada em conteúdos informacionais. O texto foi publicado em uma conceituada revista científica, não adepta do sistema de acesso aberto, não sendo, portanto, lícito disponibilizá-lo neste blog. Para maiores informações acesse a URL permanente, DOI, aqui.

Agradeço à Mara Karoline Lins Teotônio (ver Lattes aqui) pela excelente dica.


Library Hi Tech

ISSN: 0737-8831
Online from: 1983
Options: To add Favourites and Table of Contents Alerts please take a Emerald profile

Preserving authenticity in the digital age


Document Information:
Title:Preserving authenticity in the digital age
Author(s):Sharon Adam, (School of Library and Information Science, San Jose State University, San Francisco, California, USA)
Citation:Sharon Adam, (2010) "Preserving authenticity in the digital age", Library Hi Tech, Vol. 28 Iss: 4, pp.595 - 604
Keywords:AccuracyArchives managementDigital storageInformation preservationTrust
Article type:General review
DOI:10.1108/07378831011096259 (Permanent URL)
Publisher:Emerald Group Publishing Limited
Abstract:
Purpose – In this increasingly digital world, archivists have had to reconsider early definitions and measures of authenticity in order to ensure their applicability to the process of preserving digital records. This paper sets out to explore the complexities involved in defining and preserving the authenticity of digital files.
Design/methodology/approach – The paper draws on literature from the field to present a comprehensive overview of traditional definitions of authenticity and highlight the shifting nature of those definitions in the digital age. The discussion begins with a look at traditional archival understandings of authenticity as they relate to physical objects. The paper goes on to examine these challenges and efforts and includes a look at the resource demands and technology tools currently used to evaluate digital authenticity. The paper conducted extensive research on the subject to compile source materials and draw conclusions.
Findings – This paper highlights the inherent challenge of establishing and maintaining pertinent criteria for authenticity when archivists are, for the most part, electing to reformat and effectively change digital records in order to ensure their long-term preservation.
Practical implications – This paper includes practical implications for redefining, measuring, and preserving the authenticity of digital records.
Social implications – This paper has social implications in that it asserts a need to question the well-established understanding of what it means to be authentic.
Originality/value – The paper brings together a range of information and presents a comprehensive yet succinct view of the issues involved in defining and preserving digital authenticity, not otherwise found in the literature serving the archive community.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Diálogos sobre ciência: Descartes e Hume (parte I)


Nariz extremamente grande, tipicamente nórdico, olhos intensamente pretos, sobrancelhas grossas e um bigode que lembrava o seu José, o dono da padaria aqui perto da minha casa. O seu companheiro de conversa se apresentava com uma roupa vermelha, não muito apropriada aos padrões da moda, cabelos brancos e encaracolados, os olhos nitidamente claros, reforçados pelo reflexo daquela tarde ensolarada de domingo em Brasília. Foi assim que sentei ao lado da mesa onde Descartes sentia-se de certa maneira embaraçado pelos questionamentos feitos por David Hume, enquanto os dois tomavam uns Chopps e debatiam a natureza das ciências e suas implicações, no Libanus, aqui da 206 sul. Atento ao diálogo, percebi o tom claro em que Descartes exemplificava o seu método racionalista.

- Hume é simples, não complica, cara! Para se obter as verdades segundo o meu método racionalista é preciso pensar que se balance a árvore. A minha dúvida sobre as certezas que antes eu tomava como verdadeiras faz com que eu balance a árvore, e tudo aquilo que vai ao chão é jogado de lado e tido como falso. Em resumo, o que fica na árvore se sustenta como claro e distinto e pode ser tomado como verdadeiro. Thomas Kuhn - por falar nisso onde está ele que não veio? - chamaria de "paradigma" a estrutura das frutas que se sustentam, segundo as crenças de uma comunidade científica específica.


 - Ok, ok. Mas o que sustento é que não existe conhecimento algum que possa ser demonstrativo, toda maneira de conhecimento é sempre provável e empírica. É preciso que eu realmente balance a árvore e não simplesmente pense como seria se eu a balançasse. Além disso, o que te faz ter a certeza de que o próximo Chopp que o garçom me traz esteja gelado? Provavelmente, o fato de ter vindo aqui várias vezes e tomado vários gelados faz com que, por hábito, tenha a segurança de que esse fato sempre ocorrerá. Logo, estando os objetos em circunstâncias já vivenciadas temos naturalmente a crença de que sempre ocorrerá as mesmas consequências, ou seja, o Chopp estará trincando. Mas nada exclui a possibilidade de que ele esteja quente e eu tenha que reclamar e pedir outro. E a isso nomeio "Conexão Necessária". Por isso afirmo que não há ciência, se por ciência entendermos conhecimento certo. Essa espécie de ciência pertence apenas às ciências demonstrativas, isto é, às matemáticas e à geometria. Por sinal, o Chopp está mesmo trincando. O hábito e a crença venceram mais uma vez. Vamos tomar mais um e depois continuamos a nossa conversa.

Fiquei ali de lado, observando o diálogo desses dois seres humanos que pareciam estar fora de contexto, numa outra época que não aquela, em pleno século XXI, assistindo a mais um jogo de futebol do campeonato brasileiro. Pelo jeito o Fluminense ia ser mesmo o campeão. O meu próximo passo não poderia ser outro, a conexão necessária, definida por Hume, mais uma vez se apresentava: "Garçom, uma cerveja e um copo, por favor!".