Ambiente virtual de debate metodológico em Ciência da Informação, pesquisa científica e produção social de conhecimento

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Artigo de divulgação científica


Um artigo de divulgação científica tem a complexa tarefa de conseguir escrever com precisão e clareza para um público semi-especializado. O desafio é grande, pois o formalismo da redação acadêmica, muitas vezes, torna a compreensão impeditiva para o leitor inciante. Por outro lado, os veículos de divulgação científica demandam estruturas mais ou menos rígidas para a apresentação dos textos, nem sempre adequadas ao que se quer divulgar e nem sempre compatíveis com o objetivo de vulgarização científica. Mesmo assim, a normalização e o estabelecimento de formatos estanques pelas boas revistas acaba funcionando como uma garantia de qualidade ao pré-definir os elementos mínimos e a estrutura do artigo. Isso é benéfico, pois define uma espécie de padrão da redação científica que além de educar o público leigo para a leitura acadêmica, ainda ajuda na formação de novos cientistas, que se vêm obrigados a aprender a apresentar suas ideias de acordo com um modelo amplamente aceito por seus pares comunitários. A divulgação e vulgarização da ciência, feita com critérios e solidez, é fundamental para a realimentação humana do ciclo de produção do conhecimento acadêmico. Colunas em jornais, blogs científicos, periódicos de difusão são apenas alguns exemplos de veículos que operam nessa atividade.

A estudante de mestrado em Ciência da Informação da Universidad de Antioquia, María Muriel Ríos Leirum Airam descobriu um excelente portal destinado a auxiliar nas diferentes atividades relacionadas à escrita acadêmica: o Centro de Recursos para la Escritura Académica, do Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterey, México (aceda ao CREA aqui). Uma das páginas destacadas por Maria Muriel é a que indica as diretrizes básicas para a criação de um artigo de divulgação científica. O texto é bastante interessante e se inicia com uma epígrafe de um diretor da NASA dizendo que é necessário falar com as pessoas em linguagem compreensível. Vale à pena conhecer.

Para aceder à página sobre construção de artigos de divulgação do CREA, clique aqui.

Para conhecer o blog de Maria Muriel, sobre Ciência da Informação, clique aqui (vale à pena, pela qualidade de suas reflexões).

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

NOVA DATA - ATENÇÃOPalestra da Profa. Antonia Salvador (Universidad Complutense de Madrid)

Copiado de Reporter do Futuro
A professora Antonia Salvador está na UnB desde 29/setembro, desenvolvendo atividades junto ao GPAF (página aqui), dentre elas o compartilhamento de uma disciplina da pós (ver aqui) e a realização de palestras. Sua presença se deve a um convênio firmado entre a UnB e Universidad Complutense de Madrid (ver post aqui).Antonia é professora da Facultad de Ciencias de la Documentación da UCM. Especialista em documentação em meios de comunicação (imprensa, rádio e TV), tratamento e gestão de arquivos, patrimônio fotográfico e audiovisual e transparência e políticas de acesso à informação. 

Na próxima 3ªf, dia 6/nov, às 09:00hs elá exporá algumas considerações sobre a questão das redes sociais e o ativismo cidadão. O tema das redes sociais e o ativismo cidadão é de crucial importância para a pesquisa em Ciência da Informação, como pôde ser demonstrado no exemplo evocado pela imagem de chamada, criada anonimamente dentro da campanha cidadã coordenada pela colega Carolina Stanisci (ver texto "Descomplicar" aqui) contra a aprovação recente do novo código florestal brasileiro. 

Anote em sua agenda:
PalestraRedes sociales y activismo ciudadano
Expositora: Antonia Salvador Benítez
Data: 06/11/2012 ADIADO PARA 20/nov/2012, 3ªf
Horário: 09:00hs  ANTECIPADO PARA AS 08:30hs
Local: Auditório da FCI-UnB
Resumo: El uso de las tecnologías de la información y de los ‘social media’ han contribuido a la propagación y a la multiplicación de movimientos sociales de protesta a través de la Red contra el sistema político y financiero. Se analiza esta demanda de transparencia y acceso a la información de los movimientos sociales de protesta en España, el papel multiplicador de los ‘social media’ y se valora en qué medida el activismo 2.0 está contribuyendo o no al arraigo de una auténtica cultura cívica en los ciudadanos y en los distintos sectores y grupos de la sociedad.
ENTRADA LIVRE, sem necessidade de pré-inscrição.

EM TEMPO: Fomos surpreendidos, na noite do dia 4/11, por um convite de aula magna do curso de biblioteconomia prevista para o mesmo local e horário. Agradecemos à profa. Monica Peres que se prontificou a incluir a palestra aberta ao público em geral no âmbito das atividades da disciplina Bibliotecononia e Sociedade Brasileira.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Elaboração de poster científico

A divulgação de trabalhos científicos por meio de banner é sempre um tema interessante, pois permite trabalhar com novas formas de divulgação e popularização de conhecimento científico, mas também facilita a apresentação sumária de trabalhos para o público altamente especializado, que passa a ter uma ideia mais precisa da pesquisa divulgada, sem ter que se debruçar sobre, às vezes, enfadonhas páginas escritas. Com elementos de comunicação visual mais direta o poster pode auxiliar na difusão dos trabalhos científicos permitindo que o especialista possa rapidamente decidir se aquela pesquisa é de seu interesse e, por isso, merece ter suas informações melhor analisadas. Por isso um bom poster científico necessita sempre apresentar indicações e referências para o aprofundamento das questões ali esquematizadas. Muitas vezes os autores (até mesmo por imposições de modelos de congressos) acabam por transformar o banner em uma cópia ampliada de uma página impressa, o que é um notório desperdício das potencialidades comunicativas do veículo, bem como provável receio de exercitar a criatividade. 

Na semana  quem vem a UnB sediará o 18º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal (ver aqui)  e elaborou um manual de orientação à confecção de posteres muito interessante, reproduzido parcialmente abaixo:
O pôster é um meio de comunicação visual. É uma fonte de informação do trabalho realizado, complementada por sua apresentação oral. A rigor, um pôster é um sumário e uma divulgação daquilo que foi pesquisado.

Dicas de como preparar um pôster
· Tente ser efetivo na disposição visual dos dados. O pôster é um resumo ilustrado.
· Mostre o que mais importa de sua pesquisa - o que foi realizado, como foi realizado e o que se recomenda ou se conclui. Evite enfocar os métodos. Os resultados e implicações são mais relevantes.
· Utilize gráficos, figuras e textos, preferencialmente coloridos, bem distribuídos aolongo do pôster (evite número excessivo de cores).
· Utilize títulos para destacar objetivos, resultados, conclusões, etc. Organize em colunas as sessões para melhor visualização e leitura.
· Minimize texto, use gráficos, figuras etc. Blocos de textos devem conter aproximadamente 50 palavras.
· O texto deve ser visível a uma distância de um metro, aproximadamente.

Planejamento e preparação do pôster
Planeje seu pôster com antecedência, escreva imediatamente a introdução e a metodologia, e lembre-se de rever o texto e suas idéias com o orientador e colaboradores.

Texto
Utilize para o título fonte 90 pts, negrito. Para os subtítulos utilize fonte 72 pts . Nesta área coloque: Título do plano de trabalho, Autores, e Departamento. O restante do pôster deve conter: Introdução, Metodologia, Resultados, Conclusões e, se necessário, Agradecimentos. As Referências bibliográficas podem estar numa folha à parte, disponível para a audiência e/ou como forma de lembrança. Textos auxiliares podem ser em fonte 18 ou 20 pts. Não esqueça de verificar ortografia antes da impressão final. 
Disposição Visual
Tamanho recomendado para o pôster: Largura – 90 cm,  Altura – 100 a 120 cmCuidado para não inverter essas medidas uma vez que os painéis possuem altura maior que a largura.
Elaboração
De posse dos textos, fotos, gráficos e figuras faça um rascunho, em escala, para auxiliar na estruturação visual do pôster bem como na avaliação do espaço disponível. Nesta etapa, planeje como as informações irão fluir ao longo do pôster. Diminua número de textos, gráficos, figuras etc., se o pôster parecer congestionado. Evite diminuir o tamanho da fonte como solução para congestionamento.Use uma cor para título, introdução e conclusões, e uma segunda cor para o restante. Utilize uma terceira cor para destacar alguns resultados.
A perspectiva apresentada pela UnB é bastante interessante por não estabelecer normas ou modelos inflexíveis, e, em seu lugar, dar diretrizes básicas além de uma extensa relação de links das mais renomadas universidades do mundo relacionados ao tema. Veja aqui o documento do PROIC-UnB na íntegra

As ilustrações utilizadas neste post são parte de uma exposição maior (ver nota aqui), feita exclusivamente com banners, e mostram mais uma possibilidade de tentar mesclar a precisão da linguagem científica com elementos da comunicação visual. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como é difícil ser pesquisador no Brasil


Recebi, no dia 26/09 mensagem eletrônica de uma colega pesquisadora colombiana sobre um edital de cooperação internacional da CAPES para projetos comuns. A parte colombiana do edital já está on-line e traz todos os anexos necessários à compreensão do projeto, bem como o detalhamento necessário, conforme pode ser visto aqui. O prazo final para o envio de propostas se encerra no dia 31 de outubro e, até onde entendi, permite que a aplicação seja solicitada por pesquisadores de qualquer um dos países participantes. 

Clique para ampliar -
Print Screen realizado em  01/10/2012
1ª tentativa: o portal
Ao tentar fazer a minha parte da "lição de casa", ou seja, buscar informações locais sobre as exigências para que um pesquisador brasileiro possa apresentar o pedido, fui surpreendido pela ausência de informação no portal da CAPES, que  apenas exibia uma placa dizendo "Em negociação", como pode ser visto no print screen ao lado.
Como é possível que um programa de cooperação já esteja vigente e publicamente divulgado por um dos parceiros e "em negociação" com o outro? Na vã esperança de ser somente um problema de atualização da informação no portal, busquei mais informações. 

2ª tentativa: contatos de outros setores da CAPES
Primeiro tentei ver se a coordenação de área do Comitê de Ciências Sociais Aplicadas 1 (comitê no qual se encontram os programas de Ciência da Informação) sabia de algo, mesmo não se tratando de algo diretamente relacionado à sua esfera de atuação. Nada feito a informação não fora compartilhada com os comitês.

3ª tentativa: contato telefônico frustrado com a coordenação internacional
O passo seguinte, por sugestão do próprio comitê de área, foi tentar um contato telefônico com a coordenação internacional da CAPES. A tarefa foi mais árdua do que parecia, já que não há link específico para o contactar o setor na página (como é que fica a questão do acesso à informação?). Resolvi telefonar para o número indicado no "fale conosco". Depois de ouvir um extensa gravação sobre as opções que eu deveria teclar para seguir adiante, consegui ser atendido. Para que eu simplesmente pudesse perguntar qual era o número telefônico da área internacional tive que dar nome completo e CPF. Após conseguir que o atendente compreendesse a solicitação fui informado que o assunto era de competência da CAPES e não do INEP! Isso mesmo: a partir no número disponibilizado no portal da CAPES para atendimento, fui parar em outro órgão do MEC. 

4ª tentativa: contato telefônico com a coordenação internacional - parte 1
Ao menos consegui ser redirecionado para a CAPES, sem ter que realizar outro telefonema. Novamente fui atendido por uma pessoa que não tinha muita ideia sobre minha solicitação, mas que para poder ouvi-la teve que, antes, anotar, novamente, todos meus dados; desta vez com indicação de minha data de nascimento. 

5ª tentativa: contato telefônico com a coordenação internacional - parte 2
Aquele primeiro atendimento na CAPES (o segundo do dia) subitamente foi transferido para outra pessoa, a quem tive que, novamente, explicar que eu apenas queria informações sobre o programa de cooperação com a Colômbia, o Colciências. Desta vez meus dados requiridos foram profissão e número de telefone. Ao menos consegui obter o número do setor de cooperação internacional

6ª tentativa: contato telefônico com a coordenação internacional - finalmente!
Nessa nova ligação consegui ser atendido, finalmente, na área internacional, e sem ter que indicar nenhum dado pessoal. Após expor a questão e aguardar um pouco obtive a resposta de que a pessoa responsável pelo convênio estava de férias e que sua chefe estava inacessível em uma reunião. Mesmo assim a pessoa com que falei foi bastante solícita e me disse que até a próxima semana a informação estaria disponível e que eu "não deveria me preocupar". 

O episódio é bem preocupante sim !
Ora se um edital tem cerca de 36 dias de prazo (de 25/09 a 31/10, segundo o portal colombiano) e apenas disponibiliza sua informação básica por um tempo menor (ainda não sabemos quanto), obviamente que o tempo de preparação do projeto e da documentação fica bastante comprometido, principalmente porque sequer há sinalização de quais serão as possibilidades e requisitos para fazer a submissão pelo lado brasileiro. Em se tratando de um projeto internacional de cooperação o prazo é algo bastante crítico já que envolve tomada de decisões e ajustes institucionais que não competem apenas aos pesquisadores interessados. O passo inicial seria poder ter pleno conhecimento do que é o edital, quais projetos pode abarcar, quais não pode, quais os requisitos dos participantes, dos coordenadores e qual é a documentação necessária. Para o momento, no caso em questão, os pesquisadores (de dois países, de três diferentes instituições) estão em stand by, extremamente preocupados com os prazos e o acesso à informação. 

O pesquisador que assina esta nota está, ainda, muito preocupado com a maneira com a qual o acesso às informações é trabalhado em nosso país, comprometendo o avanço da ciência brasileira. Acesso à informação, no âmbito do portal da CAPES, não deveria se resumir a uma logomarca com link à página da CGU referente à nova lei e à divulgação (ou não) de salários de funcionários. O acesso à informaçãoem questão relaciona-se principalmente à divulgação clara e precisa de informações relativas às atividades-fim da agência a qualquer pesquisador interessado, independente de CPF, confirmação de nome, endereço etc. Deveria ainda propiciar um contato direto com o setor responsável sem ter que obrigar o interessado a passar por uma bateria de guichês telefônicos. Custa muito colocar no portal TODOS os ramais e telefones da agência? Isso não seria também uma política de acesso à informação? Por que consigo ter acesso aos dados salariais de funcionários, mas não consigo localizar os telefones dos diferentes setores de um órgão público? Por que consigo ter acesso ao portal brasileiro da transparência mas só consigo ter informações precisas sobre um projeto CAPES em um portal estrangeiro? 

Em tempo: na bateria de guichês telefônicos pela qual passei, meus dados pessoais foram anotados diversas vezes, sem que eu fosse informado sobre qual seria o uso e o porquê da exigência. Em nenhum momento fiquei sabendo mais do que o prenome de quem me atendeu. Será que, por uma questão de reciprocidade e de compreensão da dimensão do que é prestar um serviço público, eu não deveria ter sido também informado do nome completo e matrícula das pessoas com as quais falei?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cosas pendientes para la evaluación UdeA

Copiado de Portal María Verónica Moraga Apolonio
Después de largos e interesantes debates sobre el quehacer de la ciencias y de la Ciencia de la Información (¿o serian CienciaS de la Información?) se llegó el momento de agregar todos los elementos realizados para que el "profe" (muy cariñoso el sobrenombre, gracias) pueda hacer sus cálculos y atribuir las notas. En términos formales solo quedo faltando la ultima reflexión pero me gustaría de que en ese post acá vosotros ustedes me indicasen los enlaces de TODO lo que hicieron en esa asignatura:
  • a) identificación:- nombre completo,
    - titulo de la investigación;
  • b) propuesta colectiva (Gamera/FRIDA):
    - enlace del proyecto
    - comentario individual (opcional)
    5% (mis apuntes presenciales son el principal)
  • c) reflexiones continuadas:
    - indicación en forma de listado numerado con enlaces para las mismas (en ese blog o en outros ambientes virtuales); ejemplo:
        1) apunte sobre el proyecto de la colega
           (http://xyz-abcd.esunejemplo.com)
        2) creación de blog para la invetigación de master
            (http://miblogdemaster.blogspot.com)
       etc...
    - comentario individual (opcional)
    20%
  • d) proyecto individual
    - enlace del sitio virtual de la hoja-resumen o fecha de envío a mi correo personal
    - lo mismo para eventuales materiales anexos utilizados en la presentación
    - comentario individual (opcional)
    50% (mis apuntes presenciales son el principal)
  • e) reflexión crítica final:
    - indicación del enlace virtual para la misma o de la fecha de envío a mi correo personal
    25%
  • e) apuntes opcionales
Según el programa aprobado en 03/ago/2012 el plazo se clausura en 03/sep/2012 

EN TIEMPO: según nuevo acuerdo entre todas las partes el plazo se prorroga hasta 20/sep

Obs 1: por cuestiones de huso horario consideraré los trabajos hasta las 02:00 am del 4/sep 20/sep.
Obs 2: si es el caso de postergar un poco la fecha final, desde mi parte no hay mayores problemas, pero hay que consultar la coordinación sobre el hecho de que las fechas ya están aprobadas por el consejo... (ya está hecho).

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Trabajo colaborativo ubicado hacia la Ciencia de la Información

Copiado de Thinking in Progress
En el ámbito de la investigación científica el trabajo colaborativo, en equipo, costumbra dar buenos resultados. Pero, para que el se convierta en algo concreto hay que hacer adaptaciones en los proyectos individuales (sin pérdida de las especificidades) para que el esfuerzo colectivo sea logrado. Por veces hay oportunidades para las cuales se merece la pena trabajar en conjunto, mismo si ellas no son exactamente "ideales" a nuestros deseos. La actividad propuesta ahora se trata de intentar, en grupos, presentar las líneas básicas de una propuesta para la convocatoria de FRIDA 2012 (acceder acá). Como inspiración se puede mirar a ejercicio similar hecho por los alumnos de la UnB acá.

El plazo formal para los alumnos de la UdeA es el Miércoles (mañana) antes del inicio de nuestra clase.

Favor utilizar el campo comment abajo para sus aportes.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Para reflexionar

Paloma sobre el Pensamiento - © André Lopez
La actividad de hoy se trata de un ejercicio de síntesis de proyectos de investigación, hecho en tres etapas:
  1. Cada alumno de Medellín debe resumir, con hasta 150 palabras (a lo máximo) el proyecto de un colega del máster con sus características principales (contemplando al menos objetivos y base empírica) indicando a cual vertiente (o línea) la investigación está ubicada en la Ciencia de la Información - Plazo: hasta jueves 09/ago.
  2. El responsable por la investigación debe comentar la visión del colega sobre su proyecto - Plazo: hasta viernes 10/ago.
  3. Alunos do Brasil devem discutir os elementos que justificariam (ou não) um ou mais projetos no âmbito da Ciência da Informação e acrescentar sugestões - Prazo até 3ªf 14/ago.
¡Favor de no olvidar de identificarse!
Favor não esquecer de se identificar! 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ciencia e sociedade - novo livro


Não conheço a obra, ainda, mas conheço ao autor, com quem trabalhei algum tempo na Câmara de Pesquisa e Pós-graduação, da UnB, onde conheci alguns de seus bons posicionamentos sobre ciência, universidade e sociedade. Uma rápida leitura na apresentação da obra, me faz acreditar que seja um material bastante interessante para aprofundar muitas das discussões que são levadas nas disciplinas da pós, estimuladas pelo livro de Eduardo Tomanik, e pelos textos de Newton Freire Maia, Milton Santos, entre outros. O texto da 4º capa anota o seguinte:
"Um diálogo entre a Sociologia e a Filosofia da Ciência: é o envolvente convite que este livro faz. Com linguagem clara e coesa, o tema vibrante – a relação entre Ciência, Verdade e Sociedade − torna-se acessível a público bem amplo, incluindo não especialistas. A reflexão vai além do pensamento acadêmico, especialmente na segunda parte do livro, quando examina o que se considera ser, em sociedades democráticas, a “Ciência bem-articulada” no contexto atual do desenvolvimento científico-tecnológico. Pontua-se, então, a realidade brasileira, mediada pela credencial da sólida experiência do autor em sua profícua dedicação ao tema. O texto propõe o imperativo de se avançar para além da marcação de posições ideológicas, atitude característica do momento que ficou conhecido como a “Guerra das Ciências”. Entende que a ideia da Ciência com “conteúdo social” não suprime seu caráter objetivo, para o que se apoia em substanciais contribuições identificadas no confronto entre “realistas” e “não ealistas”, na Filosofia da Ciência. Ainda mais, insiste na vitalidade de se discutirem as novas responsabilidades que pesam sobre a Ciência e a Tecnologia contemporâneas, neste mundo crescentemente inquieto e muito promissor. Com o propósito de colaborar com a inclusão, no debate, desta outra perspectiva, a Fabrefactum apresenta, aos leitores, Ciência, Verdade e Sociedade: contribuições para um diálogo entre a sociologia e a filosofia da ciência, em sua série “Ciência, Tecnologia e Sociedade”.
Pedidos físicos e/ou downloads virtuais podem ser feitos aqui ou aqui.
TRIGUEIRO, Michelangelo Giotto Santoro. Ciência, verdade e sociedade. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2012. (Coleção Ciência Tecnologia e Sociedade).

domingo, 22 de julho de 2012

Contra a má vontade não há argumentos A greve na universidade (ainda)...

Copiado de Rabix
Até quando se continuará a tentar tapar o Sol com a peneira? Lembro-me de, quando eu era pequeno, acompanhar minha mãe, professora da USP a uma manifestação (uma das primeiras do período de distensão da ditadura) de docentes da USP. Depois, como aluno daquela universidade, recordo-me de vários semestres alterados por conta de greves. Em 1994 comecei a lecionar no ensino superior e devo ter passado, desde então, mais de um ano (se formos somar os dias de paralisação) em greve. O triste é que, apesar da greve geralmente ter uma coloração avermelhada, os governos e gestores que insistem em nunca apontar para uma saída estrutural definitiva são de todas as cores e tendências. Hoje, quando a greve completou 62 dias, por acaso comentei, via G-talk, o fato com uma amiga minha, que é professora na Romênia. Ante a resposta dela ("- Again?") comecei a duvidar que algum dia o Brasil realmente tratará a Universidade pública com respeito e atitudes efetivas para sua inserção como protagonista em um projeto nacional. Ao que tudo indica o improvável estádio do Corinthians (com o qual eu sonhava, ouvindo as vãs promessas de sua edificação próxima, desde os idos de 1978, quando comecei a acompanhar minha mãe em manifestações na USP) será uma realidade bem antes da solução para o eterno problema da universidade pública brasileira.

Promessas não faltam, boas promessas midiáticas e falaciosas menos ainda. Recentemente, logo após o anúncio da proposta do governo (feita somente após 53 dias de greve) uma aluna minha me mandou uma mensagem pelo celular: "- Parabéns professor, o sr. irá ganhar 17 mil por mês e a greve vai acabar" (até parece! - educadamente respondi que só acreditava vendo). Entre a tola manipulação da opinião pública e a efetividade das propostas existe um abismo gigantesco. Recentes estudos da PROIFES mostram que a proposta do governo representa uma perda real de salário para a maioria dos níveis da carreira docente se for computada a inflação prevista até a conclusão do ajuste proposto.

Copiado de Jornalismo Ciência Ambiente
Não cabe aqui demonstrar por "A+B" o absurdo da proposta do governo, já que a razoabilidade esperada há muito tornou-se inexistente. Mentir e manipular para obter interesses específicos, infelizmente, faz parte do atual jogo político. A coisa é bem mais grave se aquele que mente e tenta manipular acredita que ao repetir ad nauseam a mesma ladainha ela se tornará realidade; deveria ser tratada como patologia a partir do momento em que o mitômano começa a realmente crer na sua própria história, em seus próprios argumentos. E, a quem ousar desafiar tais verdades, anunciando que "- O Rei está nu!", recomenda-se, enfaticamente, o corte de ponto, por crime de lesa pátria.

Frei Betto, homem que costumava ser visto pelos petistas como exemplo de ética e justeza, publicou na semana passada um diálogo imaginário (em minha opinião) que teve com um alto representante do governo atual, em um encontro fortuito no aeroporto, sobre a greve da universidades. A cada argumento esdrúxulo de seu colega o escritor rebatia com a lógica evidenciando os absurdos de posições falsamente justificadas em "contigência orçamentária", "necessidade de investimentos mais produtivos", "avanços na imagem do país" com a copa do mundo, "nível de remuneração do serviço público" etc. Ao se despedir, seu amigo reconhece a mais cruel das verdades: "- O problema, companheiro, é que, por estar no governo, não posso criticá-lo. Mas você tem boa dose de razão".
  • Não deixe de ler a íntegra do texto de Frei Betto aqui (não deixe de ler mesmo!)
  • Leia aqui post anterior sobre a greve atual
  • Veja aqui relação  de posts anteriores sobre a UnB e greves pregressas.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Base teórica

Copiado de Lugar de mulher!
A base teórica é um elemento fundamental para a sustentação de qualquer pesquisa científica. É o que permite que um pesquisador seja capaz de situar seu problema e suas inquietações no âmbito das áreas de saber onde estão inseridas. No caso atual seria definir, por exemplo, os vínculos entre as pesquisa atuais dos pos-graduandos e a Ciência da Informação. A compreensão de qualquer fenômeno parte do próprio entendimento sobre a conceituação dele, que é definida, de modos distintos, por cada área do conhecimento e por cada tendência teórica dentro das áreas. A base teórica também é responsável por definir o foco com qual se formulará hipóteses para melhor entender a situação problema de cada pesquisa.

Para concluir a avaliação do item "a)" do programa TODOS os alunos deverão realizar duas atividades:
  1. indicação resumida e sintética das principais transformações ocorridas no projeto de pesquisa, após a conclusão desta disciplina (pode ser na forma de banner virtual, para quem já formatou um);
  2. <> definição da base teórica que embasa e continuará embasando a pesquisa atual (01 página, máximo e mínimo).
Tais itens deverão trazer a identificação do aluno e do curso de origem ("mestrado UnB" ou "DINTER UnB-UFES").  

A avaliação de tais itens será feita pela profa. Sofia, que receberá os trabalhos por e-mail. 

Além da avaliação, os alunos ainda deverão postar as atividades referidas neste blog (ou as urls, no caso de estarem disponíveis em outros lugares virtuais, como blogs de pesquisa), como forma de estimular o debate e a troca de informação em nossa comunidade.

O prazo para conclusão encerra-se às 09h:29min do dia 16/07/2012, horário de Brasília.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Por que fazemos ciência?

Copiado de Wikipedia
Para que serve a ciência, afinal? Muitas pessoas acham que é para melhorar a sociedade e o mundo. Outras argumentam que o juízo de valor sempre é questionável, pois o que é melhor para alguém pode não ser melhor para outrem. Há quem diga que serve para dominar o mundo e alterar a realidade... No universo acadêmico a abordagem de cunho empiricista muitas vezes apregoa que o limite da pesquisa científica, ao menos no âmbito de projetos de mestrado e doutorado, está relacionado à compreensão de um fenômeno. Os defensores do relativismo e da crítica humanizadora, por vezes admitem, e até assumidamente procuram, a transformação de uma dada realidade a partir da compreensão de um fenômeno, podendo, inclusive, buscar a modificação do próprio fenômeno, em algumas situações. 

Eduardo Tomanik tem uma frase bastante interessante sobre a postura transformadora que a pesquisa científica pode vir a ter: "a realidade é sempre mais complexa do que podemos perceber; por isso pesquisamos. Ela é sempre diferente do que gostaríamos que fosse; por isso tentamos modificá-la.”.  E você, jovem pesquisador de Ciência da Informação, como se posiciona a respeito dessa questão? Como essa preocupação está evidenciada (se é que está) no seu projeto ou na formalização de sua pesquisa? 

Utilize o campo comment, abaixo, para indicar a url do seu blog onde esse ponto é discutido. Caso você não possua um blog, opine diretamente nesse mesmo campo.

O prazo, para os alunos do DINTER encerra-se às 8hs:14min do dia 02/julho/2012, horário de Brasília.

Os alunos de mestrado da UnB têm até às 13hs:59min do dia 05/julho/2012, horário de Brasília para postarem a resposta.

Não esqueçam de se identificar (nome e código).!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Atividades avaliativas

Copiado de Portal São Francisco
As atividades avaliativas referem-se aos itens "b)" e "c)" dos programas do mestrado/UnB e do Dinter/UnB-UFES, ou seja, avaliação continuada e comentário crítico, respectivamente. Os procedimentos são unificados, porém com informações distintas para os alunos de mestrado e doutorado.

I - Os alunos de mestrado/UnB deverão, no campo comment abaixo, indicar:
a) o código "M-UnB";
b) nome completo;
c) matrícula;
d) links e urls de TODOS os comments, posts e similares feitos durante a disciplina, referentes ao item "b)" da avaliação;
e) endereço virtual da reflexão crítica (item "c)") ou data de envio da mesma para meu e-mail.

II- Os alunos de doutorado/DINTER/UnB-UFES deverão, no campo comment abaixo, indicar:
a) o código "DINTER";
b) nome completo;
c) nome e url do blog criado para disciplina, o qual deverá contemplar, necessariamente, o item "c)" da avaliação.

O prazo final, para ambas as turmas, é 16/07/2012 às 09h:29min, horário de Brasília

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Chamada extra do edital EAIPROC da APQP

Em função do fracasso dos candidatos à ultima edição do  Edital de Apoio Ilimitado à Projetos de Ciência da Informação (EAIPROC), ocorrido no dia 14/06, quando todas as propostas foram glosadas devido a falhas técnicas, a  Associação de Pesquisa dos Quelônios Portentosos (APQP) abre uma oportunidade relâmpago para que pesquisadores renomados da Ciência da Informação possam se candidatar aos ilimitados recursos de pesquisa, conforme indica o edital:

"A APQP torna pública a convocatória à apresentação de propostas de pequisa sobre quelônios portentosos, na categoria Edital de Apoio Ilimitado à Projetos de Ciência da Informação (EAIPROC/2012-II) de acordo com as diretrizes seguintes:
  1. Os projetos são restritos à Área das Ciências da Informação.
  2. Deverão ser elaborados por grupos de profissionais da área, renomados e notoriamente competentes, integrantes da disciplina de Pesquisa em Ciência da Informação do convênio DINTER PPGCINF-UnB/UFES.
  3. Deverão apresentar contribuição significativa para o estudo da situação-problema de Gamera.
  4. Os projetos deverão ter, no máximo, uma página manuscrita, com todas as informações pertinentes para a sua análise, e entregues ao Consultor Plenipotenciário Internacional da APQP Professor Doutor André Porto Ancona Lopez
  5. Deverão ter cópia exata de seu conteúdo informativo publicada nos comments deste post.
  6. O prazo para entrega física do manuscrito encerra-se em exatos 91 minutos após a divulgação do EAIPROC/2012
  7. O prazo para a publicação da cópia eletrônica neste blog encerra-se em exatas 18 horas e 12 minutos após a divulgação do EAIPROC/2012.
  8. Imediatamente após a entrega das propostas manuscritas, os projetos serão apresentados em sessão pública e avaliados, na mesma sessão, pelo Consultor Plenipotenciário Internacional da APQP Professor Doutor André Porto Ancona Lopez. 
  9. Os projetos que apresentarem problemas técnicos quanto à obediência aos termos deste edital estarão sumariamente eliminados.
  10. Os projetos selecionados nesta fase serão submetidos à aprovação do Consultor Plenipotenciário Internacional Sênior da APQP Professor Doutor Eduardo Augusto Tomanik.
  11. O melhor Projeto receberá financiamento pleno da APQP, sem limite de verbas.
  12. A publicação dos projetos, de acordo com o tópico 7 acima é um compromisso assumido por todos os candidatos que submeteram projetos, mesmo que não contemplados, ou eliminados nas sessão prevista no tópico 8.
  13. O não atendimento ao tópico 12 acima privará os envolvidos de quaisquer possibilidades futuras de pleitearem qualquer coisa junto à APQP.
  14. Todas as decisões dos consultores plenipotenciários são absolutas, irrevogáveis e irrecorríveis.
Maiores detalhes podem ser obtidos na url:
http://www.a.PQP.org.int/eh_falsa/ñ_existe/APQP"

    segunda-feira, 25 de junho de 2012

    Autofagia metodológica

    Copiado de Photobucket
    Como a mítica figura autofágica de Oroboros, os participantes deverão fazer rodar as propostas de pesquisa em curso com vistas à própria retroalimentação e desconstrução metodológica.

    A sistemática é a seguinte:
    I - cada participante deverá indicar no campo comment, abaixo:
    a) nome;
    b) nível da pesquisa e instituição;
    c) tema (máximo 5 palavras);
    d) objeto (máximo 7 palavras)
    d) problema (máximo 50 palavras);
    e) base empírica (máximo 50 palavras)
    f) base teórica (máximo 50 palavras)
    II - escolher um dos resumos e clicar em "responder" logo abaixo do comment do colega e indicar o próprio nome, indicando que está reservando aquele comment para analisar.
    III - clicar novamente em "responder" no comment já reservado anteriormente e produzir um resumo do projeto do colega (máximo 200 palavras).

    O prazo para realização da atividade vai até as 09:59hs (horário de Brasília) do dia 26/06/2012.

    quinta-feira, 14 de junho de 2012

    EAIPROC/2012 da APQP está aberto

    Como já vem ocorrendo há alguns anos, a APQP torna público seu tradicional Edital de Apoio Ilimitado à Projetos de Ciência da Informação. Como os recursos pleiteáveis são irrestritos, não cabe crítica ao limitadíssimo prazo e à forma de divulgação. Eis as regras do EAIPROC/2012:
    "A APQP torna pública a convocatória à apresentação de propostas de pequisa sobre quelônios portentosos, na categoria Edital de Apoio Ilimitado à Projetos de Ciência da Informação (EAIPROC/2012) de acordo com as diretrizes seguintes:
    1. Os projetos são restritos à Área das Ciências da Informação.
    2. Deverão ser elaborados por grupos de profissionais da área, renomados e notoriamente competentes, integrantes da disciplina de Metodologia de Pesquisa do PPGCINF-UnB.
    3. Deverão apresentar contribuição significativa para o estudo da situação-problema de Gamera.
    4. Os projetos deverão ter, no máximo, uma página manuscrita, com todas as informações pertinentes para a sua análise, e entregues ao Consultor Plenipotenciário Internacional da APQP Professor Doutor André Porto Ancona Lopez
    5. Deverão ter cópia exata de seu conteúdo informativo publicada nos comments deste post.
    6. O prazo para entrega física do manuscrito encerra-se em exatos 91 minutos após a divulgação do EAIPROC/2012
    7. O prazo para a publicação da cópia eletrônica neste blog encerra-se em exatos 92 minutos após a divulgação do EAIPROC/2012.
    8. Imediatamente após a entrega das propostas, os projetos serão apresentados em sessão pública e avaliados, na mesma sessão, pelo Consultor Plenipotenciário Internacional da APQP Professor Doutor André Porto Ancona Lopez. 
    9. Os projetos que apresentarem problemas técnicos quanto à obediência aos termos deste edital estarão sumariamente eliminados.
    10. Os projetos selecionados nesta fase serão submetidos à aprovação do Consultor Plenipotenciário Internacional Sênior da APQP Professor Doutor Eduardo Augusto Tomanik.
    11. O melhor Projeto receberá financiamento pleno da APQP, sem limite de verbas.
    12. Todas as decisões dos consultores plenipotenciários são absolutas, irrevogáveis e irrecorríveis.
    Maiores detalhes podem ser obtidos na url:
    http://www.a.PQP.org.int/eh_falsa/ñ_existe/APQP"

    quarta-feira, 13 de junho de 2012

    Aula confirmada esta semana

    Copiado de Ser Pensador
    Considerando que é absolutamente falaciosa a informação de que o calendário acadêmico da UnB está suspenso (veja post aqui sobre isso), informo que as aulas previstas para esta semana estão mantidas. Na ocasião conversaremos abertamente sobre nossas atividades durante a greve, buscando uma solução coletiva (professor-alunos) para o momento atual. Isso significa que:
    • a aula de Metodologia para a pós-graduação está mantida para esta 5ªf, 14/06, às 14hs na FCI;
    • todas as atividades avaliativas solicitadas até lá deverão estar concluídas.

    terça-feira, 12 de junho de 2012

    O que é Qualis?

    Adaptado de Cinefalopatas
    A pergunta parece tola para aqueles que respiram cotidianamente a pós-graduação brasileira, mas, em conversas, com muitos colegas, percebi que há muito desconhecimento no ar.

    O Qualis é um sistema de rankeamento da publicação de artigos dos professores e alunos de pós-graduação brasileira e, supostamente, abrange TODAS as revistas onde publicamos, em qualquer área do conhecimento (coisa de louco...).

    O sistema atual tem 7 estratos:
    • A1 - para periódicos de excelência internacional reconhecidos como relevantes no Brasil (pode haver periódicos nacionais na lista desde que tenham alcance internacional) 
    • A2- para periódicos de excelência reconhecidos como relevantes no Brasil (é um nível realmente muito bom para se publicar) 
    • B1 - B2 - B3 = em ordem decrescente de "qualidade" para o "resto" dos periódicos
    • B4 e B5 = periódicos bem mais inferiores no sistema de avaliação 
    • C = é periódico só na definição técnica, mas tem por atribuição avaliativa valor=zero 
    O sistema é para avaliação de programas de pós e não de pessoas. Apesar dos elaboradores do serem contrários à utilização do para a análise currículos pessoais essa prática vem sendo cada vez mais utilizada. Por ser destinado a programas os Qualis de uma revista ou de outra podem variar entre as áreas. Por exemplo a revista História, Ciências, Saúde-Manguinhos é B1 em Saúde Coletiva, porém, na área do programa ao qual eu estou vinculado (Ciências Sociais Aplicadas 1) ela é apenas B2. Ou seja, se eu, por acaso, publicasse um artigo nela, ele teria muito menor pontuação (para meu programa) do que se eu publicasse na revista Ciência da Informação, que é A2 na minha área e apenas B5 na área de História. 

    Há uma regra de proporção que limita a quantidade dos que podem ser A1, A2 e B1, para, teoricamente, evitar que uma área acabe por nivelar por baixo sua produção e considerar quase que a totalidade de seus veículos como superiores à media. A aplicação de tal regra, no sistema atual também é vista como formalisticamente estagnadora do desenvolvimento dos programas, conforme defende João Pereira Leite em editorial da Revista Brasileira de Psiquiatria (veja aqui). Pelas definições, a soma de A1+A2 não pode se maior do que 25% dos periódicos nos quais cada área publica. Isso significa que nunca uma área poderá estar majoritariamente publicando em revistas de excelência, o que é corroborado pela outras duas regras de "qualificação":
    • a quantidade de periódicos em A1 tem que ser inferior à quantidade de periódicos elencados em A2; 
    • a soma de A1+A2+B1 não pode ser superior a somatória de todos os outros periódicos das demais categorias; ou seja não é possível que nenhuma área publique mais do que metade de seus artigos em revistas muito boas e/ou excelentes.
    Maiores detalhes estão na página da CAPES (ver aqui), na qual há o link para a consulta dos periódicos na base de dados Qualis (não roda no Chrome, apenas no Firefox e no Internet Explorer).

    Leia aqui outro post publicado neste blog sobre o Qualis.

    domingo, 10 de junho de 2012

    Comunicação Científica, Acesso Aberto e Publicação em Periódicos Científicos


    O Grupo de Pesquisa em Publicações Eletrônicas, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UnB organiza seminário sobre Comunicação Científica, o Acesso Aberto e Publicação de em Periódicos Científicos Eletrônicos de Acesso Aberto. Trata-se de tema atual e relevante no cenário da comunicação científica, nos dias atuais. Isso porque tanto o sistema quanto os processos de comunicação da informação produzida por pesquisadores em todas as áreas do conhecimento têm passado por profundas transformações. Os temas a serem discutidos são transversais e de interesse da comunidade científica como um todo. O evento será realizado no auditório da Faculdade de Ciência da Informação (entrada ao lado da BCE).

    Haverá transmissão em tempo real: http://164.41.3.196/fciaovivo.

    segunda-feira, 4 de junho de 2012

    Mesa 04 - ELAM : Acesso à informação, sustentabilidade e relações de gênero

    Os textos-base das debatedoras da mesa 04 (Acesso à informação, sustentabilidade e relações de gênero) e o texto-conceito da sessão estão completos na página atualizada deste blog (veja aqui). 

    Hoje pela manhã., O ELAM contou com a brilhante intervenção de Marina Silva que deixou a seguinte frase marcada na minha cabeça: "Devemos pensar na transferência de tecnologia e conhecimento e fazer como os Estados Unidos e a China que vêm discutindo compartilhamento de tecnologia e conhecimento entre eles mesmos, internalizam dentro deles." A transformação das atuais práticas quanto ao mundo e as pessoas passa também por uma nova forma de produção e compartilhamento do saber. O estabelecimento de novas relações de poder que abalem a hegemonia da produção e, sobretudo, disseminação do saber científico demanda o pelo estabelecimento de novas redes de compartilhamento, conforme propõe a Internacional del Conocimiento (ver post aqui), que impulsionou nossa proposta para o simpósio 14 no evento de 2013 no Chile (ver chamada aqui) . Não sei se no âmbito da academia a questão do gênero é tão relevante como no resto da sociedade, posto que a desproporção sexista no universo das carreiras universitárias regidas pela meritocracia não é tão visível (sem dúvida haveria ainda que considerar como a divisão sexista das outras atividades cotidianas dificulta o aprimoramento de carreiras científicas), porém de um modo ou de outro, a ampliação do saber feminino nas redes científicas só melhorará o processo. Afinal, qual é a proporção de homens e mulheres ganhadores de prêmios Nobel científicos? A questão de fundo é que a transformação do saber do mundo influi diretamente na qualidade de vida das pessoas e populações e que o rompimento com o atual modelo  de ciência (hierárquico, centralizador e dominante) somente será possível pela transformação (ou mutação, como quer Marina Silva) em algo mais dinâmico, participativo e colaborativo e, sobretudo, mais balanceado no que tange às relações de gênero.


    sexta-feira, 1 de junho de 2012

    Próximas atividades


    inscrições gratuitas
    http://terraumplanetamulher.org/       (55)61/3225 0248

    Conforme combinado e em função da suspensão do calendário acadêmico pelo CEPE/UNB. Não tivemos, formalmente aulas desde o dia 21/05. A suspensão das calendário acadêmico não paralisa, em princípio, as demais atividades de UnB. No meu caso, pesquisa, extensão e orientação, atuando nos três pilares da universidade. As discussões do curso de Metodologia para a pós-graduação ocorrerão normalmente, como atividades optativas, para as quais estão todos convidados (inclusive não alunos da disciplina). Ou seja, ninguém está obrigado a fazê-las e nem poderá ser penalizado por não cumpri-lias. Entretanto, aqueles que as fizerem poderão ser bonificados, conforme a qualidade demonstrada, quando do retorno à normalidade das aulas. 

    A "aula-convite" consiste em comparecer e participar do debate da mesa 04 do Encontro Latino Americano de Mulheres, sobre "Acesso à informação, sustentabilidade e relações de gênero" e elaborar pequena reflexão livre sobre a temática discutida, sob a ótica da Ciência da Informação, problematizando questões específicas do próprio projeto de pesquisa. A referida mesa está agendada para 4ªf, dia 06 pela manhã. As reflexões deverão ser públicas e colocadas em algum ambiente virtual, até as 12:00hs do dia 14/05, indicando no campo comment deste post a respectiva URL.

    Aqueles que não puderem comparecer deverão realizar a mesma atividade tendo como base apenas o material de referência disponibilizado pelas debatedoras e pela organização da mesa (ver página aqui). Há possibilidade de transmissão via web, porém ainda não há confirmação sobre isso.

    Também é recomendável que, se possível, assistam ao evento todo, que será do dia 04 ao 06 de junho, manhã e tarde, aqui na Fio Cruz da UnB, próxima aos fundos do Hospital Universitário. A coordenação do evento recomenda fortemente que seja feita inscrição prévia em http://terraumplanetamulher.org/inscreva-se/. Por favor indique aqui se houver algum problema quanto a inscrição on-line.

    A presença de todos é muito importante. Não deixem de comparecer!




    terça-feira, 29 de maio de 2012

    Blog de MetodologiaCI inspira Correio Braziliense


    Em 2010 um post deste blog sobre as sucessivas discussões relacionadas à URP e as greves dos anos anteriores utilizou como metáfora o título do famoso livro de Gabriel Garcia Marquez, o colombiano que já ganhou o prêmio Nobel de Literatura. O teor da postagem estava relacionado à questão de ausência de um projeto nacional estratégico para o Brasil que contemplasse a universidade pública como protagonista, cujo principal indício era (e ainda é) a caótica situação da remuneração docente. O tema da morte anunciada foi retomado no editorial do Correio Braziliense do último domingo na análise do quadro atual da greve das IFES.

    Hoje, mais uma vez, a UnB começa a mergulhar, cada vez mais profundamente, em uma nova (nova?) greve com alcance verdadeiramente nacional e, por incrível que pareça, com uma manifestação explícita da grande imprensa local de que há falta de sensibilidade governamental e de que as reivindicações são mais do que justas: são fundamentais para que o país não abra mão das universidades federais, que são, na visão do Correio instituições "encarregadas de formar a elite nacional e de qualificar profissionais aptos a responder às necessidades do mercado de trabalho". São estratégicas, ainda de acordo com o jornal, já que "para sustentar o crescimento, o país tem de contar com cabeças pensantes e mão de obra sofisticada".
    • Clique no recorte acima e leia o editorial em imagem ampliada.
    • Veja aqui relação de posts anteriores sobre a UnB.

    quinta-feira, 24 de maio de 2012

    Exercício de adaptação de projetos

    Copiado de Anira the Cat
    A formulação e formalização de projetos atua em algumas frentes de transição e adaptação de informação. Em um primeiro momento há a transposição da estrutura mental do projeto para algo mais formalizado, na forma de um projeto genérico (ver esquema sobre isso aqui) . Em um segundo momento o projeto genérico é adaptado e aprimorado conforme as exigências científicas e institucionais do local de acolhimento da pesquisa (ex: um programa de pós-graduação, uma agência de fomento etc.). Muitas vezes para uma pesquisa já em curso surgem algumas oportunidades de novos desenvolvimentos, por meio de editais específicos, que forçam uma adaptação da proposta para atendimento de escopos e requisitos distintos.


    Algumas dessas informações são as mesmas da sugestão de pontos para reflexão do capítulo 1 do livro de Tomanik e visam complementar o exercício de redação de resumos de pesquisa, com vistas ao aperfeiçoamento da formalização do projeto.


    O exercício atual consiste em delinear de modo esquemático uma adaptação hipotética do projeto atual de pesquisa para o edital 2012 do Fondo Regional para la Innovación Digital en América Latina y el Caribe (FRIDA), indicando:
    a) temática(s) FRIDA 2012 a ser atendida(s);
    b) antecedentes e justificativa (apenas esquema de tópicos que seriam desenvolvidos se fosse uma submissão real);
    c) objetivos gerais e específicos (já adaptados para o edital);
    d) beneficiários potenciais hipotéticos do projeto;
    e) estratégia e metodologia de pesquisa (apenas esquema básico de como pretende executar a proposta);
    f) cronograma sumário (indicar atividades básicas previstas para cada trimestre);
    g) produtos esperados (intermediários e finais) e respectivos indicadores;
    h) premissas relevantes que podem condicionar o êxito e análise de riscos (apenas indicação esquemática);
    f) comentar livremente o projeto do colega que o antecedeu, sobretudo quanto à adaptação ao edital e à chance de ser, hipoteticamente, selecionado.

    O prazo para a realização encerra-se às 13h:59min da próxima 5ªf, dia 31/05, porém é altamente desejável que as respostas possam já estar disponíveis na 2ªf, 28/05 pela manhã.

    Advertência aos leitores não integrantes da turma atual de Metodologia: essa atividade busca apenas simular a submissão de um projeto a um fundo internacional, com finalidade pedagógica. As propostas aqui apresentadas são esquemáticas, preliminares e nem sempre plenamente adequadas ao edital em tela, em função das próprias características do exercício e de suas condições técnicas efetivas. Os leitores não pertencentes à turma atual estão, é claro, convidados a participar, de acordo com as regras estabelecidas. Os leitores externos, mesmo que não participem, devem ter em mente que como exercício de simulação esquemática nenhuma proposta aqui apresentada é passível de quaisquer críticas quanto ao mérito: são apenas insumos (divulgados aberrantemente) para melhorar a qualidade da reflexão em aula e o aprimoramento individual dos alunos. Maiores detalhes sobre a política deste blog quanto à apresentação e discussão pública de projetos discentes pode ser vista aqui.

    quinta-feira, 17 de maio de 2012

    Engenharia reversa na confecção de projetos de pesquisa

    Copiado de Planeta Educação
    A atividade on-line da turma atual de metodologia consiste em escrever resumos de pesquisa e tentar decompô-los em seus elementos constitutivos. O primeiro leitor deverá, para o resumo inicial, indicar:
    a) nome e curso
    b) tema do resumo analisado
    c) problema de pesquisa do resumo analisado
    d) base empírica a ser utilizada pelo resumo analisado
    e) base conceitual a ser utilizada pelo resumo analisado

    Para concluir a atividade o mesmo leitor deverá apor o resumo de sua própria pesquisa, com até 150 palavras.

    O segundo leitor repete as operações acima com o resumo do primeiro leitor e o processo continuará sucessivamente pelos demais leitores.

    Exercício similar de discussão compartilhada de resumos já foi proposto anteriormente neste blog:
    Cooperação do saber
    Exercício de formulação de resumos de pesquisa
    Redação de resumos de pesquisa

    EM TEMPO: gente, vocês sabem porque eu indiquei os tópicos a serem respondidos em itens (a, b, c, d, e)??? Vou dar uma dica: tem a ver com a forma da resposta de vocês estar ou não texto corrido...

    sexta-feira, 11 de maio de 2012

    Cordel, mural e redes sociais

    Copiado de Wikepedia
    A febre atual das redes sociais tecnológicas costuma ignorar que o fenômeno existe, há muito, bem antes do boom informático e pode estar relacionada a transformação nas comunicações, na construção de grupos e identidades e nas relações de poder. Como parte dos preparativos do Encontro Latinoamericano de Mulheres, que busca se constituir como um fórum paralelo e complementar à conferência mundial RIO+20, a comunidade Facebook "Terra, um planeta mulher" tem divulgado diversos textos preparatórios do evento. Uma das mesas estará dedicada à questão do "acesso à informação, sustentabilidade e relações de gênero"  e contará com a participação de Sucena Shkrada Resk, jornalista, que publicou recentemente excelente reflexão sobre a necessidade de democratização do acesso às redes sociais e às suas respectivas mídias/tecnologias:
    Comunicação: do cordel à tecnologia,
    por Sucena Shkrada Resk
    O acesso à comunicação na contemporaneidade não pode ser definida somente por plataformas tecnológicas, como se fosse a única solução para tudo. Quando restringimos a uma alternativa, caímos na armadilha da verticalização. O princípio é o poder de escolha aos diversos tipos de mídias, desde o cordel, o jornal mural ao blog, a grupos, redes (acesso democrático por banda larga à internet), ao vídeo, a rádios e tvs comunitárias e a grades e pautas democráticas nas demais mídias. Tradição e modernidade são compatíveis e podem se misturar. Dão liga, porque inspiram manifestações e linguagens diversas e com um caráter importante: permitem a espontaneidade da participação.
    Aqui não se trata de melhor ou pior, mas meios diferentes, com amplitudes menores ou maiores de público e participantes. Ao engessar as possibilidades, nos tornamos vítimas de nossos próprios discursos libertários. Por isso, achei interessante a apresentação do case “Cordel de Comunicação” apresentado pela jornalista pernambucana Raquel Lasalvia, do Centro de Cultura Luiz Freire, (CCLF), de Olinda, no último dia 4, durante o Seminário Desafios da Liberdade de Expressão. O evento foi promovido pelo Fórum Nacional pela Democracia da Comunicação (FNDC), em São Paulo.

    Em conversa com o Blog Cidadãos do Mundo, ela explicou que a iniciativa surgiu em agosto do ano passado, no processo de divulgação das propostas do FNDC para o marco regulatório da comunicação no país. “A questão era popularizar as informações sobre os pontos discutidos. O jornalista Ivan Moraes Filho (também do CCLF) escreveu um texto em formato de cordel, nesse sentido. Daí João Brant (Intervozes) ajudou no mote, além de contribuições de Ricardo Mello”, disse.
    Assim surgiu a Peleja Comunicacional do Marco Regulatório e ‘Conceição’ Pública na terra sem lei dos coronéis eletrônicos.
    No conteúdo, há trechos como esse:

    “...Só que devia ter regra
    não é brincadeira não
    garantir a todo mundo
    liberdade de expressão
    pelo menos é o que fala
    nossa Constituição...”
    “Depois fizemos parceria com o Intervozes e tivemos o apoio da Ford Foundation, para fazer as cartilhas em cordel. A publicação saiu em novembro de 2011 e foi distribuída na plenária do FNDC, no mês seguinte e no Encontro Nacional sobre Direito à Comunicação, em fevereiro, no Recife”.

    O projeto deve se expandir para vídeo. “A ideia é que haja a participação de atores na interpretação e que até 15 de julho o trabalho esteja concluído e possa ser divulgado pela internet e TVs públicas”, adiantou.

    quarta-feira, 2 de maio de 2012

    Acesso à informação, sustentabilidade e relações de gênero


    O evento que irá ocorrer logo logo aqui em Brasília, se insere na pauta de preparação da conferência RIO +20 e está com a programação sendo fechada a toque de caixa, com muita gente trabalhando duro. Estão previstas  4 mesas com 5 palestrantes cada uma, sendo que a do sia 06/06 está dedicada ao tema do acesso à informação.

    Há um grupo e uma comunidade no Facebook dedicados ao tema é ao debate prévio de idéias para o debate. O grupo com menos de 48 horas de funcionamento chegou aos 250 membros. O tamanho sucesso mostra a força das redes sociais e demonstra que a questão do acesso à informação é uma temática para lá de pertinente para o tema. 

    Não se trata de pensar apenas no acesso para promover a descentralização da informação, com a consequente ampliação do debate, da participação e democratização cidadã na formulação e reformulação de ideias. O foco também recai sobre o acesso que pode representar insumos vitais para a consolidação de novos modos de produção de riqueza comunitária, como é cada vez mais frequente em comunidades de artesãs, de donas de casa etc. Cabe ressaltar que tais comunidades geralmente tem como foco, até mesmo por uma questão econômica, o reaproveitamento de materiais, a adoção de medidas de sustentabilidade e outras práticas desejáveis para um planeta mais sadio. Essas comunidades estão promovendo uma real transformação na base de produção nacional das micro-empresas e do mercado de trabalho, que assume características distintas do emprego formal e do sub-emprego informal. O sucesso de tais comunidades só pode ser efetivo com uma ampla redemocratização do acesso à informação (coisa que vai muito mais além das "consultorias" dos SEBRAEs da vida). 

    Novas ideias para o debate são mais do que benvindas. Afinal, a transformação do planeta atual em algo sustentável passa, sem sombra de dúvida, pela ação feminina e pela ampliação do acesso à informação.

    Participe!

    EM TEMPO: a coordenadora do evento, Flávia Portela indica que as inscrições estarão abertas a partir do dia 4 de maio em www.terraumplanetamulher.org. A participação será gratuita, porém limitada aos primeiros 200 requisitantes. Será emitido certificado de participação apenas para quem confirmar participação em, no mínimo 75%, do evento. Maiores informações pelo telefone 55.61.3225 0248